terça-feira, abril 27

JOTAERRE JUNIOR

É o nome do cara. Filho do meu labrador Boris, o sujeito é a cara do pai. Atende prioritariamente pelo nome de Junior, mas, considerando a crueldade do seu homônimo, jogador do Vitória e detonador do Bahia, Junior Diabo Loiro, penso seriamente em rebatizá-lo como Edílson. Ihhhh!... Deixa dilso, Edilso! Para com ilso!

 

sábado, abril 17

SE O LULA MORRESSE AGORA

Eis que, cada vez mais divinas e, claro, mais cruéis, (http://divinascrueis.blogspot.com/) um mote:
"Se o Lula morresse agora..."

Segundo a teoria Diviniana só morre na hora quem é perfeito.
Isso me fez lembrar o meu amigo Tercio Rimoli, publicitário e artista plástico goiano e exímio contador de causos e piadas.
Nas mesas de bar, madrugada a dentro, a sua verve e o seu senso de humor eram garantia de uma seqüência infindável de "saideiras", para desespero dos garçons.
Um dos seus capi lavori era o anúncio do que ele chamava de notas de falecimento.
Com voz de locutor, grave e profunda, anunciava: "Notas de Falecimento..."
(E aí, já com a voz e a entonação de Carlos Imperial na apuração das notas das escolas de samba cariocas):

"Tancredo Neves... DEZ!... Nota DEZ!!!"

"Ulisses Guimarães... DEZ!... Nota DEZ!!!"

"Irmã Dulce... NOVE VÍRGULA OITO!... Demorou muito no quesito desencarnação."


E assim por diante.
Então me pergunto e "Se o Lula morresse agora?...", que nota receberia?

A julgar pelas pesquisas, boas notas, certamente.
Muitos DEZ! Nota DEZ!!!...
Alguns ZEROS, também, sem dúvida. Diogo Maynard e o pessoal da Veja, meu amigo Eduardinho, meu cunhado Chico, minha amiga Eliana Sampaio e seu marido Assis, mas que não abalariam em nada o prestígio do cara que, se já é tão grande em vida, imagine depois de morto, quando pecados até bem maiores que os seus (dele) costumam ser relevados.

Fátima Bernardes e William Boner, visivelmente em ocionados e compungidos anunciariam a morte do grande estadista brasileiro. Os feitos positivos do seu governo ganhariam destaque ainda maior, consagrando-se definitivamente a máxima
"Nunca antes nesse país...".

A imprensa internacional daria um destaque justamente do tipo nunca antes visto nesse país quando da morte de um presidente.

Os representantes dos governos dos mais diversos países, do Oiapoque ao Chuí, fariam pronunciamentos emocionados, ressaltando as qualidades do "filho do Brasil".


De Ahmadinejah a Fidel/Raul, passando por Chavez, Evo, Obama, Sarkozy e a putada toda.

"Se o Lula morresse...", deixaria um séqüito incomensurável de viúvas e carpideiras até no mais recôndito rincão do Brasil, a lamentar o fim dos PACs, Bolsas isso e aquilo, Fomes Zero, Minhas Casas Minhas Vidas e por aí vai. "




Ari Coelho





Mas a maior de todas as viúvas,
sem margem de dúvida seria D. Dilma.
Que, fatalmente,
dada a verve irônica e gozadora dos "órfãos" brasileiros, receberia, de pronto, a alcunha
"Viúva Porcina, aquela que foi sem nunca ter sido.

quarta-feira, abril 7

E SE...

E se, sem prévio aviso

Dona da banca, ela mete o pé na porta

E sitia toda a área

Impondo torturas e sentires?...

 

E, se, fora de tempo

Ela se assenhora de mim

E me faz seu cativo

Rastejante e submisso?...

 

E se, feito tromba d'água

Ela invade o recinto

Avassaladora e impetuosa

Me lançando contra a parede?...

 

Foi assim, repentinamente

Desavisada e surpreendentemente

Que ela me chegou

Do nada

 

Chegou de você

De encontros fortuitos

Com vistas ao prazer

Somente o gozo e adeus

 

Mas, traiçoeira e ladina

Ela se infiltrou aos poucos

E, quando dei por mim

Era todo paixão