CALL ME BABY!
Quando eu era criança, me diziam que o presidente dos EUA tinha um tal de um telefone vermelho e que, na hora que ele quisesse, bastava fazer uma ligação e o mundo se acabaria numa gigantesca explosão atômica.
Eu me cagava de medo. Do mundo, dos Estados Unidos, do seu presidente e, principalmente do famigerado telefone vermelho.
Coisa mais brega! Só faltava ser fúcsia.
Nunca quis ser presidente de nada, mas, hoje, se isso fosse condição para ter acesso ao vermelhão, eu até mudaria de cor (não a do telefone, a minha, como fez Michael Jackson, só que ao contrário) para me candidatar à presidência americana e o meu primeiro ato seria fazer a ligação final no tomatinho maduro.
Hello!... BUMMM!!!
Não queria nem saber o quanto e o que iria custar. Se a ligação é DDD, DDI ou mesmo DDE (Discagem Direta Espacial). Queria mesmo era detonar a porra toda e não deixar pedra sobre pedra, nem nuvem sobre nuvem (só a nuvem atômica, o cogumelão – será que ainda se usa?...).
Com certeza, não seria uma grande perda, até ao contrário.
Imagine que, numa cajadada só, não existiriam mais os políticos, os cretinos, os imbecis, os estúpidos, os intolerantes, os preconceituosos, os arrivistas, os gananciosos, os egocêntricos, os aproveitadores, os violentos, os covardes, os pobres de espírito, os escrotos, os feladasputas, os bostas n'água.
Até aqui, nenhuma perda contabilizada. E depois, (coisa que não acredito) se nesse "bolo" tivesse alguém que valesse um tostão furado seria perfeito, porque iria direto para o ceu, sem escalas, e mais rápido que de foguete.
É por isso que, hoje, estou clamando aos quatro ventos: "Meu reino por um telefone vermelho!"

Que a prosperidade seja glorificada,
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