sábado, janeiro 31

TAÍ O ROSA QUE NÃO ME DEIXA MENTIR

"A gente olhava Mãe, imaginava saudade. Miguilim não sabia muitas coisas. - "Mãe, a gente então nunca vai poder ver o mar, nunca?" Ela glosava que quem-sabe não, iam não, sempre, por nobreza de longe. - "A gente não vai,Miguilim" - o Dito afirmou: - "acho que nunca! A gente é no sertão. Então por que é que você indaga?" "- Nada, não, Dito. Mas às vezes eu queria avistar o mar, só para não ter uma tristeza..."

(Manuelzão e Miguilim - João Guimarães Rosa)

 

sexta-feira, janeiro 30

Aldo Novak

GENTIL CAMPANHA


"Você pode ser mais gentil. Portanto, seja muito mais gentil. Hoje. Agora!"
segunda-feira, janeiro 26

Gibran Khalil Gibran

GENTIL CAMPANHA



"Aprendi silêncio com os falantes,tolerância com os intolerantes,e gentileza com os rudes ; ainda,estranho,sou ingrato a esses professores. ."

domingo, janeiro 25

Publílio Siro

GENTIL CAMPANHA


"A gentileza de um coração dedicado não conhece limite."

OH! MINAS GERAIS (PARTE FINAL)

Direto de Salvador mas já com reserva feita em Boipeba para o carnaval

Falei que um piriri pegou Maria lá, né? Pois bem... Dia seguinte, ela estava zero bala e eu fazendo plantão no descomedor.. Rapaz!!!... Começou com uma dor no corpo, daquelas de não se achar pouso na cama, sabe como é?... Depois, o desconforto gastro-intestinal, e vou parar por aqui, para poupá-los dos detalhes sórdidos da história.

O resultado foi que passei ontem o dia inteiro entre a cama e aquele lugar que falei aí em cima. Chega ismagrecí, tá rebocado!

Ontem à noite, já estava um pouco melhor e demos até um role na praça, claro, sem me afastar muito da pousada, para o caso de qualquer emergência. Hoje a ilha amanheceu sob forte toró. Fizemos a travessia de lancha debaixo do maior temporal, mas sem problemas. Na chuva é pra se molhar mesmo.

Como tinha levado muita roupa (quer dizer, pouca, mas para a ocasião, muita), já deixei a roupa suja pra lavar na pousada, o que significa que, para o carnaval, só preciso levar a mochila vazia. Aliás, vazia não... cheia de rolos de papel higiênico para a fantasia do Bloco do Cocô.

Quem quiser ir, é bom aproveitar, porque esse ano ainda será de grátis. No próximo já vai ser diferente. Tão pensando que é pouca merda?

Já estamos com dois potenciais patrocinadores para o Bloco. O papel higiênico Neve e aquele "iogurte" lá, o Activia. Dupla dinâmica: um age e o outro atua.

Aguardem!

quinta-feira, janeiro 22

OH! MINAS GERAIS VI

Direto de Boipeba


Está chegando a hora. O tempo avua e, derepentemente, já é quinta, véspera de sexta, que será o último dia desta temporada em Boipeba. No sábado a gente pega a lancha e depois todos os outros meios de transporte até Salvador. Tem avião aqui, sabiam? 300 paus por pessoa, direto para Salvador.

Amanhã iremos fazer o bota fora nas piscinas naturais de Moreré. Isso, se a mineira agüentar. É... porque ela não segue o conselho de Bial e se joga no sol, pensando que é negona, se lasca toda e, agora, tá na pousada toda vermelhona e de piripiri. To voltando pra lá, mode cuidar da moça.

Ms, voltaremos para o carnaval, quando será lançado o famoso Bloco do Cocô. A grande dúvida que paira é a respeito das atrações a serem contratadas, tendo em vista que, no atual cenário musical baiano, tem gente demais que tem tudo a ver com o nome do bloco. Ó o tamanho da fila!...

quarta-feira, janeiro 21

OH! MINAS GERAIS V

Direto de Boipeba

Hoje a mineira acordou decidida e pegou a lancha, me deixando sozinho aqui neste lugar inóspito. Fazer o que, né?... Tô indo à praia chorar minhas mágoas, secá-las ao sol. Mas, de verdade, Maria pegou a lancha rápida das 7 da madruga para ir a Valença (pasmem!) comprar jornais e revistas e, aproveitando, sacar algum dinheiro, já que aqui não existe banco, nem caixa automático. Quando eu digo que mineiros são uma espécie à parte, vocês não acreditam. Eu, por mim, da minha parte, baiano que sou, ficava sem dinheiro, sem jornal e sem revista... e mais: "sem lenço e sem documento num sol de quase dezembro..." Que nada! uma canseira dessas de ir a Valença e voltar. Mesmo de lancha rápida, dura uma hora para ir e uma outra hora pra voltar. Quem é doido?...
Pois então... estava a caminho da praia, quando vi esta lan house com ar-condicionado e as porras. Não resisti. Mas já tô indo. Fui!

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Do Junior a quem possa interessar:

Para chegar: saindo de Salvador, Seo Ari já explicou. Se você vier de São Paulo, de carro, pode ir até Ilhéus, depois até Valença. Ou de avião até Ilhéus onde agências de turismo levam até Valença por uma estrada linda linda.



Em Boipeba, se você não quiser ficar hipopotamoiando na primeira praia - que é uma piscina - existem dezenas de passeios, outras praias, rios etc. etc. etc.. Inclusive, na maré baixa, dá pra ir "DE A PÉ" pra Morro de São Paulo.




Esta é a fachada da pousada que Seo Ari está - mas existem trocentas opções de pousadas, de zero estrelas a constelações, inclusive com ar condicionado split no quarto, frigo bar e blá blá blá .... blá blá blá ... Se você goglar Boipeba vai ver.


Boa Viagem


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terça-feira, janeiro 20

OH! MINAS GERAIS IV

Direto de Boipeba

Agora, já entramos naquela fase de não querer mais ir embora, sabem como é, né? Cada dia que passa é menos um dia no paraíso. Chegando ao continente, lá estarão todos os velhos problemas nos esperando e - que o Universo assim não o permita -, quiçá, alguns novos. Pretendíamos retornar na sexta-feira, mas já estamos pensando em sair daqui no sábado ou, talvez, no domingo. Claro que estamos planejando construir uma pousada e vir morar aqui, deixando lá do outro lado todos os problemas, principalmente aqueles dos quais nem adianta tentar fugir.


Desde ontem que estamos curtindo a praia do vilarejo, a Ponta da Barra, que tem um banho espetacular. Horas e horas como hipopótamos na água e o sol lascando, mas seguindo o sábio conselho do não menos sábio (leia-se, esperto) Bial e usando muito protetor solar. Planejamos uma visita tipo bate-e-volta a Morro de São Paulo, mas na hora H de pegar uma lancha daqui pra Valença e de lá para o Morro e depois fazer o trajeto inverso, ah... dá uma moleza... uma lerdeza... aí, a gente fica na praia olhando as lanchas partindo: lá vai a lancha... / é... / daqui a pouco sai outra... / é... / amanhã a gente vai... / vai... Já estou achando que não tem Morro certo nesta temporada. Também, tem o seguinte, se está bom aqui, pra que essa fissura de ficar indo daqui pra lá, de lá pra cá?... Melhor deixar quieto e curtir o marzão, o solzão, a mata atlântica. Diga aí se não é? Provavelmente, estaremos de volta para o carnaval. Vamos deixar até as malas já por aqui.

Estou pensando seriamente em investir no carnaval de Boipeba, me tornar um grande empresário, tipo aqueles milionários da axé music. No carnaval daqui só tem um bloco, As Muquiranas. Não sei se é uma franchise do de Salvador, mas é um bloco de travestidos, também. Aí, estou pensando em lançar um bloco que conheci no carnaval de Itacaré, chamado Bloco do Cocô. O folião envolve o corpo com rolos de papel higiênico e suja o papel com barro. Fica uma coisa linda! Como aqui ainda não tem rede de esgoto, o bloco será uma manifestação política, criticando e pressionando a prefeitura local. Viram aí como já estou me engajando, me inserindo nas questões locais?
domingo, janeiro 18

OH! MINAS GERAIS III

Direto de Boipeba




Quarto bacana, duplex, varandão, uma cama de casal e cinco de solteiro, o que me deu logo a idéia de fazer um esquema de sublocação, mas Maria não topou.
A partir daí, foi só alegria e sair para os passeios.
Pensamos em começar pelos pontos mais próximos, já que da varanda do quarto descortina-se o imponente Morro do Quebra Cu, ladeado pelo pitoresco Rio do Rego. Considerando que mais adiante vamos encontrar uma praia chamada Cueira, tende-se a deduzir que o pessoal por aqui deve sofrer de uma certa fixação anal, né não?


Mas, agora, sério mesmo.
O lugar é muito bonito e ainda não está superlotado como Barra Grande de Camamu e Morro de São Paulo, por exemplo.


É um turismo menos fashion, também, apesar da presença marcante de turistas estrangeiros, além de mineiros e paulistas. A população local transita bem e parece ter uma postura bacana com relação ao turista. Educados, porém não subservientes nem deslumbrados. Ao contrário de lugares como Praia do Forte, Arraial da Ajuda, Trancoso, etc., além dos acima citados, aqui os nativos ainda tocam as suas vidas, conservando as suas casas e administrando comércios variados.


As praias são escandalosamente bonitas e nos fazem recorrer ao lugar comum: "eita terrinha bonita da porra, esta!" As principais são Tassimirim, Cueiras, Moreré, Castelianos. Piscinas naturais fantásticas e blocos de mata atlântica ainda em intenso esplendor.

Uma coisa curiosa, também, é que ao contrário dos lugares aos quais me referi acima, os turistas não primam pela beleza. Quem já foi a Morro ou Praia do Forte sabe do que estou falando. Muita gente bonita circulando. Aqui, não. Aqui é um turismo mais despojado, as pessoas não se produzem nem fazem desfiles de modas.

As lojinhas são bastante simples, sem as griffes internacionais que já invadiram os points chiques do litoral nordestino.


Bacana, Boipeba.

Recomendo e estou já fechando para voltar no carnaval.
Hoje é domingo e devemos ficar até o próximo final de semana.

Se tiver assunto, eu volto.
sábado, janeiro 17

OH! MINAS GERAIS II

Direto de Boipeba

Bom... aí, fomos conhecer o quarto. Quarto, maneira de dizer, porque era, em verdade, uma cela monástica, um 4x4 com uma cama de casal que deixava somente uma nesga a título de passagem, rente à parede. Pensei de mim para comigo: - Caraca!.. dez dias aqui nem rola. Eu surto. E foi aí que lembrei de Lobão: "... e a gente ainda paga por isso..." Mas, tomando todo o cuidado pra não cortar o barato de Maria, até porque ela já tinha avisado: - Olhe bem direitinho a pousada na internet, porque depois eu não quero saber de churumelas.
Pronto! Danou-se! Não podia nem reclamar.
Desfizemos parte das malas entre uma e outra e mais outra topada nos pés da cama.
Como o calor era sufocante, fui tomar um banho.
O banheiro, é claro, acompanhava o mesmo estilo, digamos assim, minimalista, do quarto. Na hora de vestir a roupa, meti o joelho na pia, resultando em mais um "roncho" de boas vindas. Aí, foi a vez do cancioneiro brega-sertanejo:"... vou chorar... desculpe, mas eu vou chorar..." A minha mente, em completo desespero, não parava de maquinar em busca de uma saída elegante para a situação. Banhos tomados, fomos conhecer os arredores.
Claro que aproveitei para perguntar sobre preço e disponibilidade de todas as pousadas (e são muitas) que encontrei pela frente.
- Meu bem, você quer trocar de pousada?...
- Não, não, não... é que quero ter uma base de preço, para o caso de me estabelecer na região. - Ah... sei...
As pousadas eram, de fato mais caras, mas o pior é que não dispunham de vaga naqueles dias. O jeito foi, continuando o diálogo comigo mesmo, negociar a permanência ao menos por aquela noite. - Seja forte, rapaz!... você é um homem ou um rato?... O quartículo (híbrido de quarto e cubículo), pra completar, ficava bem no caminho dos outros quartos, o que dificultava a manutenção de um mínimo de privacidade se quiséssemos deixar a porta aberta. Ora, tanto eu como Maria somos fumantes. Resultado: ao cabo de uma hora, o quartículo parecia um cinzeiro gigante, tal a fedentina.
E o meu desespero aumentando, à medida que a noite avançava. Jornal Nacional, depois veio Flora e depois veio Maysa. No final do JN, Maria falou:
- Meu bem, vou dormir um pouco, me acorde na hora de Maysa.
Sacanagem! Eu no desespero e ela no bem bom, dormindo um pouco. Mas não há de ser nada, na hora da mini-série eu cutuco ela. Vai ver só! Porra nenhuma! Cutuquei, cutuquei e nada. Puta-que-pariu! E eu vou ficar aqui acordado sozinho nesse apertucho? Quando Maysa começou com aquela história de meu mundo caiu, tive a certeza de que ela estava falando de mim. Foi aí que passei a considerar seriamente a possibilidade de dormir num campinho de futebol que fica em frente à pousada. Aí, o jeito foi tomar uma atitude. Dirigi-me à recepção e falei com os proprietários:
- Pessoal, né por nada, não... mas na minha idade, sabe como é e tal e coisa...
- Amanhã existe a possibilidade de vagar um quarto grande, com varanda e tal e coisa... só que é mais caro... Aí, foi a vez de baixar a Lady Katy: "Tô pagano!..."
- Eu pago!
Bom, surpreendentemente a noite nem foi o terror que eu antevira. Foi Flora, foi Maysa, foi William Wack e aí eu abri um livro e logo adormeci. Acordei às 6 da manhã com falta de ar.
- Vamos á praia?...
- Já?!... o café da manhã só sai às 8.
- Vamos em jejum mesmo!... é bom que ismagrece. (Continua)

PS. Júnior, fiz umas fotos decentes para ilustrar os posts, mas não trouxe o cabo da máquina. Mas já vi que você tá se virando bem, como sempre.
sexta-feira, janeiro 16

OH! MINAS GERAIS

Direto de Boipeba

Só mesmo quem convive de perto com os pessoal das Minas Gerais para entender a fixação que eles têm pelo mar. Costumo dizer que mineiro, quando chega o verão, é que nem as tartaruguinhas do Tamar, sai tudo correndo em direção ao mar. E se você pensa que o cancioneiro nordestino é o que mais cita o mar em suas composições, ledo engano. São eles, os mineiros, os que mais cantam o mar.

Acho uma sacanagem com a mineirada a natureza tê-los colocado bem ali, no meínho, onde não sopra sequer a mais leve brisa do mar, e juro que se fosse eu o presidente do mundo, providenciaria um belo mar para o pessoal das alterosas.

Já pensou?... Praia da Pampulha, Savassi Beach, Praia da Sagrada Família, Praia da Terceira Ponte do Mineirão?... Um sucesso!...

Pois então... Sou casado com uma mineira que mora em Salvador há quase 20 anos, mas que, como todo bom mineiro, não perde a sua essencial mineirice. E, como disse acima, para mineiro, verão é praia. Para vocês terem uma idéia, a família dela mora em BH e tem uma casa de praia em Araruama, no Rio de Janeiro. São algo em torno de 800km para passar o fim-de-semana na praia (800 para ir e 800 para voltar), é mole? Quem mais seria capaz de sair na sexta-feira à noite, rodar 800 km, chegar no sábado pela manhã, ver o mar e voltar no domingo? Só mesmo mineiro, uai!...

To falando isso a propósito destas férias que estamos gozando e que, de fato, têm sido umas férias gozadas.

Fechamos a pousada pela internet e - a gente sabe, né? - na internet tudo é lindo, assim como à noite todos os gatos são pardos. Negócio fechado, 50% adiantados e vamos nessa. Destino: Boipeba (para quem não sabe, próximo a Morro de São Paulo, mas ainda sem tantos argentinos, alemães, italianos, etc., mas com muitos mineiros, of course).


Primeira etapa: Itapuã/Ferry Boat. Duração: uma hora. Meio de transporte: carro.


Segunda etapa: Salvador/Ilha de Itaparica. Duração: uma hora. Meio de transporte: ferry boat.


Terceira etapa: Terminal de Bom Despacho/Cidade de Valença. Duração: duas horas. Meio de transporte: ônibus.


Quarta etapa: Valença/Ilha de Boipeba. Duração: uma hora. Meio de transporte: lancha rápida (se fosse de barquinho pô-pô-pô, seriam 4 horas). Enfim, depois de 5 horas de viagem, chegamos à Ilha de Boipeba. Duas e meia da tarde, sol a pino. Agora, sim!... vamos descansar na pousada e sair para conhecer a ilha quando o sol esfriar. Obaaaaaa!!!


Na pousada, simples e simpática, fomos recebidos pelos proprietários, mãe e filho e, claro, mineiros, sô!

- Venham conhecer o quarto de vocês.

E é aí que começa a aventura propriamente dita. Mas contarei depois, porque é uma hora da tarde e estou numa lan house que bem poderia ser uma filial dos infernos, pelo calor que está fazendo. Mas eu volto para continuar a história. Me aguardem. Não mudem de canal.

terça-feira, janeiro 13

VACACIONES!!!

Tô indo pra Boipeba e fico lá até o dia 23. Claro que tem internet por lá, mas espero ter coisas mais interessantes para fazer. Portanto, se demorar de aparecer por aqui, já sabem, né? Vacaciones, muchachos!

 

domingo, janeiro 11

Leonardo Guelman

GENTIL CAMPANHA


"A ética da gentileza é um desafio cotidiano."
sábado, janeiro 10

BESTAGEM

Fico pensando o quanto o envelhecer de hoje é diferente. No passado, parece que era uma coisa mais natural. Não sei se era, de fato, uma questão de naturalidade, ou se, na verdade, uma questão de acomodação e de conformismo.
As pessoas tornavam-se senhores e senhoras respeitáveis, cumpridores das suas obrigações, ou seja, correspondentes aos papéis e padrões sociais previamente determinados.
Aos 40 anos, homens e mulheres eram velhos, e isso parece que trazia uma certa tranqüilidade, uma certa sensação do dever cumprido, apesar, suponho eu, de todas as frustrações e decepções acumuladas. Restava o consolo de ter andado a favor da corrente, de fazer parte do senso comum.
Os homens, via de regra, mantinham ainda uma certa animação com outras mulheres, amantes ou prostitutas. As mulheres, entretando, viam-se aprisionadas no papel coadjuvante de esposa e mães exemplares... e gordas.
Hoje, percebo que, na minha faixa etária (50-60), a praxe é estar só. A indissolubilidade do casamento felizmente não existe mais e as possibilidades de novos relacionamentos deveriam imprimir um novo ânimo nas nossas vidas.
Não é o que constato, porém. Talvez, por sermos matéria de transição, guardemos ainda valores erótico-afetivos ultrapassados, apesar de toda a nossa tão propalada modernidade, ou modernitude, e continuamos a nos balizar por conceitos românticos já comprovadamente inócuos. Queremos amores de Doris Day e Rock Hudson, romances de novela, príncipes encantados e princesas aprisionadas nas torres dos castelos.
Talvez por isso, insistamos tanto em permanecer jovens, na esperança desesperada de ouvir sinos a repicar ao encontrar a pessoa amada. E, talvez por isso mesmo, não a encontremos nunca, porque os sinos só dobram quando alguém sacode o badalo (sem sacanagem rss).
E nessa de "por quem os sinos dobram", a vida vai passando, nos ultrapassando enquanto permanecemos em frente aos nossos computadores lendo e enviando e-mails e escrevendo nos nossos blogs.
Tá meio besta essa vida, não tá não?

Luiz A.Oliveira

GENTIL CAMPANHA

"Talvez como em nenhuma outra época, será necessário que invoquemos e exerçamos as potências do pensamento - a arte, a filosofia, a ciência - para que possamos, como queria o filósofo Friedrich Nietzsche, ser uma ponte entre o primata e o além-do-homem."
(Luiz A. Oliveira é Físico Cosmólogo)
sexta-feira, janeiro 9

UMA BOA ESCOLA

Para quem tem filhos de 01 a 05 anos e mora nas proximidades de Vilas do Atlântico, uma opção quente é a VILLA CRIAR. Uma escola nova, com um projeto pedagógico moderno e eficaz, sob a coordenação de Walkyria Rodamilans (Escola Lua Nova), Thelma Suckerman e Tatiana Campos. Tels: 3646-9990 / 8831-7350 / 8833-1570

Divulguem!

Leonardo Boff

GENTIL CAMPANHA


"O espírito de gentileza nunca ganhou centralidade, por isso somos tão vazios e violentos. Hoje ele é urgente. Ou seremos gentis e cuidantes ou nos entredevoraremos."
quinta-feira, janeiro 8

Madre Teresa de Calcutá

GENTIL CAMPANHA

"Palavras gentis podem ser curtas e fáceis de falar, mas os seus ecos são efetivamente infinitos."

quinta-feira, janeiro 1

Francis Bacon

GENTIL CAMPANHA

"Se um homem é gentil com desconhecidos, isto mostra que ele é um cidadão do mundo, e que seu coração não é uma ilha que foi arrancada de outras terras, mas um continente que se une a eles."