segunda-feira, novembro 24

É RELATIVO 1

Exatas, diz-se das ciências que são do tipo "pau, pau... pedra, pedra" e que, provavelmente por isso mesmo, nunca me atraíram.

Nada É. Tudo É. Tudo é tudo. Nada é nada.

Daí, a minha atração pela filosofia, pelas infinitas possibilidades do ser e do não ser, já que tudo é e, ao mesmo tempo, não é... sendo.

Maluquice?... Pois bem...

A filosofia tem por mérito a proposta da não conclusividade, da constante busca, do permanente questionamento.

As exatas, não. Essas dizem, determinam, comprovam por A mais B, noves fora nada. Conhecem a verdade dos fenômenos de maneira exata e inequívoca. Transformam o pensamento em fórmulas e, assim, considerando que X está para Y, como B está para X, depreende-se que Y é igual a B. E tenho o dito.

Não à toa, o conflito entre a razão e o espírito tem sido fértil material para profundas discussões, nas mais diversas abordagens filosóficas.

Santo Agostinho, provavelmente em razão do seu histórico de vida que foi de uma boêmia da pesada a uma fé inexpugnável, parece ter sido o primeiro dentre os grandes pensadores a propor a coexistência pacífica dessas duas atávicas dimensões do humano: a fé e a razão.

"Essas duas dimensões, fé e razão, não devem ser separadas nem contrapostas, mas, sobretudo, devem caminhar sempre juntas... são as duas forças que nos levam a conhecer."

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